18
Mai 12

Um pouco mais sobre como realizar sonhos
 
Qual lhe parece que será o maior obstáculo na concretização dos seus sonhos?

 

Parece-lhe que as outras pessoas conseguem sempre atingir o que pretende, à primeira vez?

 

Não. O que basicamente difere umas pessoas das outras é que umas tentam e tentam e conseguem, enquanto que outras tentam (as que o fazem), não conseguem e desistem.

 

A maior parte das vezes os obstáculos, as dificuldades e os problemas surgem logo na sua génese, ou seja assim que surge na mente a ideia de fazer algo que nunca tínhamos feito antes.

 

Estas restrições podem ser internas ou externas e segundo Brian Tracy (1) a regra 80/20 aplica-se aos obstáculos que existem entre a pessoa e o objectivo, ou seja 80% dessas limitações estão no nosso interior, mais propriamente na nossa mente, sendo que os principais são o medo - medo de fracassar, de não ser capaz, do que os outros vão dizer/pensar de nós – e a dúvida (duvidam deles próprios, das suas próprias capacidades.

 

Comparamo-nos desfavoravelmente em relação aos outros, os outros são capazes, mas eu não) e apenas 20% devem-se a factores externos.

 

O medo de fracassar, afecta milhões de pessoas em todo o mundo e a nossa cultura programou-nos para recearmos tudo o que pode ser rotulado de fracasso, mas esta perspectiva dá-nos quase como garantida uma existência sofrível, na medida em que vai constituir um impedimento à inovação, ao experienciar de novas situações, ao arriscar.

 

O que fazer então? Se analisarmos com algum detalhe, biografias de pessoas de sucesso, rapidamente constatamos que elas estão mais ou menos pulverizadas de situações ditas de fracasso. Foi por isso que desistiram?

 

Decididamente não. Impediu-as de alcançar o sucesso?

 

Também já se percebeu que não.

 

O que fazer então, para que o fracasso, não represente um obstáculo, à concretização dos nossos sonhos?

 

Comece por não associar fracasso a algo menos bom, porque se reflectirmos na nossa experiência de vida, conseguimos encontrar muitas situações em que aprendemos com o que vulgarmente chamamos de fracasso, então é isso mesmo: vamos associar fracasso a um resultado.

 

Segundo Anthony Robbins (2) “não há fracasso, há apenas resultados”. Agora pare de ler e escreva:

- O que faria na sua vida se tivesse a certeza que não iria fracassar? Reflicta nisso.
Não se sentiria melhor se tentasse concretizar os seus sonhos? Não será este o caminho?


Se pensar como sempre pensou, penso ser óbvio concluir que obterá o que sempre obteve!

 

Mas se optou por ler este meu pequeno texto, acredito que você quer a mudança e está a crescer por dentro, precisa de se expandir interiormente e a partir de agora comece a pensar de modo diferente, comece a acreditar que não existem fracassos, existem apenas resultados.

 

Arrisque. Ouse. Não obteve aquilo que deseja?

 

Altere as suas acções e os resultados obtidos serão outros. Não quer passar por esta fase?

 

Então fica à mercê das circunstâncias e perde a oportunidade de criar o seu mundo, em que será apenas um espectador, que vê a vida passar sem sentir a sua essência.

 

Ainda sente medo? Imagine que corre bem (todas as manhãs, visualize-se a conseguir o que pretende) e se algo correr menos bem você consegue sobreviver. Imagine-se a superar toda e qualquer situação menos confortável.

 

Devemos praticar e fazer o que temos medo, o que nos limita, pois só assim criamos aquilo a que Adelino Cunha(3), um dos melhores oradores motivacionais da actualidade, designa de Supremacia Mental Objectiva, ou seja “ensinar o cérebro que o que eu faço é superior às circunstâncias.

 

Nenhum obstáculo, nenhum erro, é maior do que nós”. O que pode acontecer? Se eu não sei o que quero, ou se não acredito que aquilo que quero pode acontecer, vou ficar “ao sabor do vento”, vou depender dos outros e não de mim, facto este que vai gerar uma confusão na minha mente e que certamente conduzirá à ausência de acção.

Sintetizando: ouça os outros, analise …mas decida por si.


Correu bem? Óptimo.


Correu mal? Aprendeu.

Devemos estar sempre preparados para os bons e maus momentos, pois eles vão surgir ao longo da caminhada.

Segundo, o mesmo autor, acima referido, devemos arriscar pensar por nós próprios, arriscar e experimentar, pois nenhum obstáculo é maior do que nós, pois somos seres capazes de grandes realizações.

 

Nós queremos triunfar, sabemos o que queremos e devemos decidir por nós próprios.


Mas há boas noticias para afastar os bloqueios do seu caminho porque a duvida e o medo possuem neutralizadores chamados coragem e confiança.

 

Mas como é que se desenvolvem estas capacidades? Com conhecimento e competência na área do objectivo que se pretende atingir, ou seja aprender tudo o que for possível e desenvolver as competências associadas ao objectivo.

 

Deste modo, desenvolverá a sua coragem e confiança e quanto mais elevados estes forem menor será o efeito no seu desempenho.
Mas será que tem de acertar logo à primeira?

Segundo alguns estudos, as pessoas bem sucedidas tentam mais coisas, caem, voltam a levantar-se – repetidas vezes - até alcançarem o sucesso. As que não são bem sucedidas, tentam poucas vezes, as que ousam tentar e depressa voltam ao que estavam a fazer.

Neste momento, pense em todos os obstáculos que possam estar a limitá-lo, “pois você torna-se aquilo em que pensa a maior parte do tempo”.

O que difere as pessoas bem–sucedidas das não bem-sucedidas?


As primeiras apenas vêem soluções, caminhos abertos, modos de ultrapassar os problemas, enquanto que as não bem sucedidas, apenas pensam nos problemas, nos obstáculos, só vêem pedras no caminho; A resolução de problemas é uma competência que se aprende (como andar de patins ou de bicicleta). Quanto mais colocar o foco nas soluções mais soluções surgirão.


Temos a capacidade de resolver qualquer problema, a solução passa por ambicionar ardentemente esse objectivo.

Outro obstáculo que pode ter é a chamada “zona de conforto” – ou seja tem a noção de que não tem o que queria, mas fica num estado de inércia que o impede de aproveitar as oportunidades da vida, embora interiormente sinta que não é isto que queria para a sua vida, não consegue sair deste “caldo morno”, deixando as oportunidades da vida passar ao lado.

Para tentar sair deste estado, trace objectivos que tenham significado para si, que o estimulem (sim, um objectivo pelo qual seria capaz de se levantar todas as manhãs uma hora mais cedo! escave bem fundo em si, você vai encontrá-lo!).

 

Agora que já sabe um pouco mais sobre obstáculos, bloqueios, adversidades ou seja tudo o que de algum modo estão a impedi-lo de chegar onde quer, faça uma lista e ordene-os de acordo com as suas prioridades. Qual é o maior obstáculo de todos? Qual é aquele que se o conseguisse remover instantaneamente dar-lhe-ia a sensação de que progrediria rapidamente? Coloque esta questão a si: “Porque é que ainda não consegui?”


Escave fundo em si até obter esta resposta, pois convém identificar o obstáculo em si, para que depois possa orientar as acções que melhor o possam remover.

Faça uma lista com todas as respostas que lhe ocorrem à mente. Analise com alguma distância e verifique se são maioritariamente medos e dúvidas (lembra-se da regra 80/20?) as “grandes pedras” do seu caminho que lhe estão a impedir de viver uma vida de plenitude. Analise o seu obstáculo por vários ângulos, por várias perspectivas.

 

Que outra coisa poderá ser o problema?

Depois? Depois estabeleça um plano de acção, com uma data e todas as manhãs imagine (faça um filme mental) o seu obstáculo a diminuir e você a atingir o que se propôs.

 

O que é que os seus amigos lhe vão dizer nesse momento? Como é que você se vai sentir?

 

Sinta agora estas sensações, como se já tivesse atingido o seu objectivo.

 

Dedique todos os dias, uns minutos da sua vida a vivenciar estas sensações e verificar o que fez em cada dia, no sentido de remover do seu caminho tudo o que está a impedi-lo de alcançar os seus sonhos e viver uma vida Maravilhosa.

 

Para terminar, apenas acrescento que vale a pena sermos os actores da nossa própria vida e avançarmos rumo ao que nos faz sentir felizes, pois só assim a vida faz sentido. É fácil? Talvez não, mas é possível e garanto-lhe pela minha experiência de vida, que vale a pena e faz toda a diferença.


“A pessoa interessada no sucesso tem de aprender a ver o fracasso como uma parte saudável e inevitável do processo de chegar até ao topo.”

 

Joyce Brothers

 

publicado por Chicailheu às 14:19
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