29
Jul 11

A vida de cada um de nós pode ser comparada à conquista de uma montanha. Assim como a vida, ela possui altos e baixos. Para ser conquistada, deve merecer detalhada observação, a fim de que a chegada ao topo se dê com sucesso.
 
Todo alpinista sabe que deve ter equipamento apropriado. Quanto mais alta a montanha, maiores os cuidados e mais detalhados os preparativos.
 
No momento da escalada, o início parece ser fácil. Quanto mais subimos, mais árduo vai se tornando o caminho.
 
Chegando a uma primeira etapa, necessitamos de toda a força para prosseguir. O importante é perseguir o ideal: chegar ao topo.
 
À medida que subimos, o panorama que se descortina é maravilhoso. As paisagens se desdobram à vista, mostrando-nos o verde intenso das árvores, as rochas pontiagudas desafiando o céu. Lá embaixo, as casas dos homens tão pequenas…
 
É dali, do alto, que percebemos que os nossos problemas, aqueles que já foram superados, são do tamanho daquelas casinhas.
 
Pode acontecer que um pequeno descuido nos faça perder o equilíbrio e rolamos montanha abaixo. Batemos com violência em algum arbusto e podemos ficar presos na frincha de uma pedra.
 
É aí que precisamos de um amigo para nos auxiliar. Podemos estar machucados, feridos ao ponto de não conseguir, por nós mesmos, sair do lugar. O amigo vem e nos cura os ferimentos.
 
Estende-nos as mãos, puxa-nos e nos auxilia a recomeçar a escalada. Os pés e as mãos vão se firmando, a corda nos prende ao amigo que nos puxa para a subida.
 
Na longa jornada, os espaços acima vão sendo conquistados dia a dia.
 
Por vezes, o ar parece tão rarefeito que sentimos dificuldade para respirar. O que nos salva é o equipamento certo para este momento.
 
Depois vêm as tempestades de neve, os ventos gélidos que são os problemas e as dificuldades que ainda não superamos.
 
Se escorregamos numa ladeira de incertezas, podemos usar as nossas habilidades para parar e voltar de novo. Se caímos num buraco de falsidade de alguém que estava coberto de neve, sabemos a técnica para nos levantar sem torcer o pé e sem machucar quem esteja por perto.
 
Para a escalada da montanha da vida, é preciso aprender a subir e descer, cair e levantar, mas voltar sempre com a mesma coragem.
 
Não desistir nunca de uma nova felicidade, uma nova caminhada, uma nova paisagem, até chegar ao topo da montanha.

 

 

 

 

 

 

publicado por Chicailheu às 23:48
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28
Jul 11

 

 

 

 

 

 

 

publicado por Chicailheu às 00:10
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23
Jul 11

Viver é inventar o seu dia.
 É desconhecer a arrogância.
 Exalar pura energia!
 Fazer poemas de amor.
 Devolver sorrisos.
 Acreditar que o bem vence o mal, sempre.
 Enfeitar o coração com cores!
 Conquistar amigos; e ser sempre leal e fiel.
 Tranformar dor em alegria.
 Ser amor de coração.
 Inspirar justiça.
 Viver é correr atrás dos sonhos, da inspiração, dos projetos.
 Buscar o entendimento das coisas.
 Ser sempre da paz.
 Orar em agradecimento das dádivas recebidas.
 Buscar o que te faz bem e aos outros também.
 Beijar na boca.
 Amar!
 Pintar o mundo com as cores que te der na telha.
 Estar sempre jovem.
 Viver é ser sempre verdadeiro.
 É constantemente redescobrir as coisas belas da vida, lembrando que o sorriso é o idioma universal.
 Ouvir músicas que acalmem a alma.
 Desacelerar e aproveitar o tempo, cada pequeno momento de prazer.
 Lembre-se: O final não existe.
 Tudo é um eterno recomeço.
 Viver é simplesmente ver a vida com o coração.

 

 

 

 


 

publicado por Chicailheu às 14:56
borboletas:

 

 

 

 

publicado por Chicailheu às 14:55
borboletas:

21
Jul 11

É preciso cavar o poço antes de se ter sede.

 

 

Não torço para que tudo termine bem, torço para que tudo continue sempre melhor!

 

 

Quando você dança com o diabo, você não muda o diabo, o diabo muda você.(Andrew Kevin Walker)

 

 

É mais fácil correr o risco de parecer fraco e admitir um erro cometido, do que querer parecer forte e manter a atitude errada.

 

 

O que faz a maciez da sua cama é o nível de ansiedade na sua mente.

 

 

Chegará o dia, em que o homem terá vergonha de ser honesto.

 

 

Um baú de ouro não pode ser comparado com um baú de experiência.

 

 

Elogie em público, critique em particular.

 

 

Quando sua realidade muda, seus sonhos não precisam mudar.(Johnnie Walker)

 

 

Você pode frear um carro, mas não um coração... A velocidade é sempre interessante. Pule antes de bater.

 

 

Nuvens brancas são como brincadeiras de criança, quando o céu esta completamente azul é porque o sol as deixou de castigo.(Fabio Camara)

 

 

O mundo é um grande quebra cabeça onde a última peça se recusa a se encaixar.(Fabio Camara)

 

publicado por Chicailheu às 20:03

Fiquem com esse texto…
 
“Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
 
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto.
 
A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos “Bom dia”, quase que sussurrados.Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
 
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
 
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
 
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
 
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.”

 

Luiz Fernando Veríssimo

 

 

 

 

publicado por Chicailheu às 19:59
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publicado por Chicailheu às 19:58
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17
Jul 11

Uma Reflexão...

 

Segure firme a minha mão.
Não, não largue. Agora não.
Perceba como está quente,
é emoção latente, diferente,
sem segundas intenções, nada em mente.

Vamos caminhar um pouco, respire fundo,
eu lhe conduzo nesse novo mundo.
É um lugar onde se pode confiar,
onde só há sentimento puro,
prazeroso, majestoso.

Onde é?
Um recanto que tenho cuidado com muito carinho,
com muito gosto.
Um lugar indivisível, perfeito para morar.
Não está longe daqui, sabe, nele sempre vivi.
Em frente à casa existe um lindo jardim,
adiante um pequeno lago.
Mais ao longe pode-se avistar
carvalhos cheios de ninhos de colibri
que enchem o ar de harmonia com o seu cantar.

Sei que é sedução o que lhe digo,
mas creia, é verdade,
é possível esta minha realidade.
Não, não é um paraíso.
Tive muito trabalho para construir.
Foi difícil para mim,
mas conquistei a mim mesmo.

Minha casa é de cristal límpido e transparente
e quem quiser me achar
basta olhar a casa e lá me encontrará.
Estarei lá ou em qualquer outro lugar,
pois levo a casa comigo.
Fiz da minha alma um lugar bom de se morar.

Quer entrar?
Entre. Sente-se.
Sinta um perfume misterioso bailando no ar.
Jasmim? Sinta o que desejar.
Quer um chá? Eu mesmo plantei e colhi.
Aqui está.
Beba, sorva com prazer, eu mesmo acabei de fazer.

A lareira está sempre acesa pois a lenha é de boa qualidade e produz um bom calor.
Sinta-se em casa. Sua própria casa.
Por que? Porque as almas não são diferentes.
Lembra do lugar indivisível? É aqui.
É meu, seu, e de quem quiser vir.

Basta ter um bom coração,
ser sincero consigo mesmo
e ter aprendido a conjugar o verbo amar.
Quando você acordar e soltar a minha mão,
não é preciso que se lembre bem de mim.
Basta sorrir com a alma.

 

(Jorge Lennon)

 

 

 

 

 

 

publicado por Chicailheu às 23:48
borboletas:

Obrigado

 

Obrigado porque tiveste na tua vida um lugar para a minha vida, renunciando a tantas coisas boas que poderias ter saboreado. Porque – mais do que isso – fizeste da tua vida um lugar para a minha. E de muitas maneiras morreste para que eu pudesse viver.
 Porque não eras corajosa, mas tiveste a coragem de embarcar numa aventura que sabias não ter retorno.
 Porque não fizeste as contas para avaliar se a minha chegada era conveniente: abriste simplesmente os braços quando eu vim.
 Porque não só me aceitaste como era, como estavas disposta a aceitar-me fosse eu como fosse. Porque dirias “o meu filhinho” mesmo que eu tivesse nascido deformado e me contarias histórias ainda que eu tivesse nascido sem orelhas. E me levarias ao colo mesmo que eu fosse leproso. E, mesmo com tudo isso, me mostrarias com orgulho às tuas amigas. Porque seria sempre o teu bebé lindo.
 Devo-te isso, embora não tenha acontecido, porque o farias.
 Obrigado porque não tiveste tempo para visitar as capitais da Europa. Porque as tuas amigas usavam um perfume de melhor qualidade que o teu. Porque, sendo mulher, chegaste a esquecer-te de que havia a moda.
 Porque não te deixei dormir e estavas sorridente no dia seguinte. Porque foste muitas vezes trabalhar com manchas de leite na blusa. Porque me sossegaste dizendo “não chores, filho, que a mãe está aqui”, e estar no teu regaço era tão seguro como dormir na palma da mão de Deus.
 Obrigado porque é pensando em ti que posso entender Deus.
 Obrigado porque não tiveste vergonha de mim quando eu fazia birras nos museus, ou me enfiava debaixo da mesa do restaurante porque queria comer um gelado antes da refeição. E porque suportaste que eu, na adolescência, tivesse vergonha de que os meus amigos me vissem contigo na rua.
 Obrigado porque fizeste de costureira e aprendeste a fazer bolos. Porque fizeste roupas e máscaras para as festas da escola. Porque passaste uma boa parte dos fins de semana a ver jogos de rugby ou de futebol para que – quando eu perguntasse “viste-me, mãe, viste-me?” – pudesses responder com sinceridade e orgulho “é claro que te vi!”.
 Obrigado por o teu coração ser do tamanho de me teres dado irmãos. Como eu seria pobre se não os tivesse!
 Obrigado pelas lágrimas que choraste e nunca cheguei a saber que choraste.
 Obrigado porque me ralhaste quando me portei mal nas lojas, quando bati os pés com teimosia, quando “roubei” batatas fritas antes de o jantar estar servido, quando atirei a roupa suja para um canto do quarto. Obrigado por me teres mandado para a escola quando não me apetecia e inventava desculpas. E por me teres mandado fazer tarefas da casa que tu farias bem melhor e muito mais depressa.
 Obrigado por teres mantido a calma quando eu num dia de chuva fui consertar a bicicleta para a cozinha, ou quando arranjei uma namorada de cabelo verde…
 Obrigado por teres querido conhecer os meus amigos, e por todas as vezes que não me deixaste sair à noite sem saberes muito bem com quem ia e onde ia.
 Obrigado porque eu cresci e o teu coração parece ter também crescido. Porque me deste coragem. Porque aprovaste as minhas escolhas, e te mantiveste a meu lado apesar de ter passado a haver a distância. Porque levantas a cabeça – mesmo sabendo que eu estou muito longe – quando vais na rua e ouves alguém da multidão chamar: “mãe!”.
 Obrigado por guardares como tesouros os desenhos que fiz para ti na escola quando era, como hoje, o Dia da Mãe. E por ficares à janela a ver partir o carro, quando me vou embora, comovendo-te com os meus sinais de luzes.
 Obrigado – já agora… – por não teres esquecido quais são os meus pratos favoritos; por o sótão da tua casa poder ser uma extensão do sótão da minha casa; por teres ainda no mesmo lugar a lata dos biscoitos…
 
Paulo Geraldo

publicado por Chicailheu às 23:47
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